Muitos pacientes podem apresentar pequenas alterações como: fadiga, dor de cabeça, formigamento das extremidades, cansaço, dentre outros sintomas devido a presença das restaurações de amálgama em boca. E são principalmente essas sutilezas que nós acabamos não relacionando com o mercúrio presente nessas restaurações. Sendo assim, há a formação do mercúrio orgânico que seria o metil mercúrio que é um componente tóxico. Este mercúrio pode ser liberado no corpo todos os dias e o processo pode ser acelerado devidos aos movimentos da mastigação. Mas infelizmente ainda não existem muitos estudos clínicos randomizados, até mesmo pela dificuldade de serem realizados e até mesmo pela ausência de preocupação pelo meio acadêmico odontológico em relação a este assunto, de qual seria o real dano que este mercúrio presente nas restaurações de amálgama poderiam gerar. O estudo clínico mais concreto evidenciado por toda a nossa busca nos portais de artigos científicos foi o artigo publicado na República Tcheca em 2006 : ” A remoção de amálgama dental diminui autoanticorpos anti-TPO e anti-Tg em pacientes com tireoidite autoimune. Ivan S e colaboradores et al.2006. Este artigo aborda a relação dos pacientes que apresentam a doença de Hashimoto e os efeitos positivos gerados após a remoção dessas restaurações.
Mas o fato é: o mercúrio (Hg) é um componente químico perigoso e ele está presente nas restaurações de amalgama, ou seja no pior lugar em que ele poderia estar, que é na boca. E durante a remoção do amálgama pelo dentista, pode haver uma inalação deste vapor de mercúrio pelo profissional e principalmente pelos paciente, quando os equipamentos e os protocolos adequados não são utilizados. O amálgama precisa ser removido dentro dos protocolos da Odontologia biológica para evitarmos uma possível contaminação tanto do profissional quanto do paciente.